Quando esse parecia ser “o artigo do mês”, a equipe de Craig Venter publicou na Sciencexpress (leiam o resumo do artigo) a "criação da célula sintética". A célula não é artificial; o material genético é que foi feito em laboratório e depois colocado numa célula de Mycoplasma capricolum sem DNA. Os pesquisadores incluíram no genoma uma série de "marcas d'água" moleculares, usadas para

Venter disse que busca desenvolver uma micro-organismos "sintéticos", programados para realizar funções específicas: absorver CO2 do ar, produzir biocombustíveis, “digerir manchas de petróleo no mar” (hum, que ideia conveniente...)
Toda sorte de bobagem já foi falada. Alguns cogitaram a possibilidade de células sintéticas serem usadas como armas biológicas (link).
É muito chato quando procuram controvérsia onde não há: é claro que serão usadas como arma! Se existe algo que a História nos ensinou é que tudo pode e será usado para matar outro ser humano. Pedras, fogo, pólvora, fissão nuclear, morcegos, golfinhos... Não acredita? Veja esse link.
Pior ainda é insinuarem que essas armas biológicas poderão ser fabricadas por terroristas. Como se uns membros da Al-Qaeda, enfiados numa caverna e munidos de placas de Petri, pudessem fazer armas biológicas. São os países com indústria bélica desenvolvida –EUA, Rússia e China– que farão isso (e depois venderão à Al-Qaeda).
Bom, se você é como eu e não tem perspectiva de publicar na Science, de fazer células artificiais ou descobrir genomas pré-históricos, aqui vai uma dica: como fazer cheetos artificiais.
Nota: o mundo está cada vez menos easy: morreu Dennis Hopper (1936-2010)